segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FLOR DA MANHÃ

O que seria de nós sem a poesia? Sinceramente não sei, na verdade não sei fazer poesias, mas as vezes penso algumas coisas que talvez não seja uma poesia. Não tenho pretenção de ser poeta, no entanto, arrisco-me a permitir que algumas palavras tomem o lugar dos pensamentos. Submeto meus pensamentos a vossos pensamentos.




Parece uma linda gazela,
Com leveza e graça infantil,
Com raios solares matinais do lindo sertão,
Tão linda e meiga és tu, menina!


O criador a fez como uma linda flor,
Perfeita e sensível aos olhos do admirador,
Que encanta o mais insensível e inútil ser,
Que perambula nos campos a sofrer.


Quando os rapazes que passam pela estrada,
Ao ver num encanto juvenil e faceiro,
Olhando com desprezo àqueles que desejam,
Apenas por instantes contemplar - ti.


Oh! Linda menina cruel e desalmada,
Por que feriste o coração de um pobre homem?
Tu és culpada, linda flor, de induzir-me a amá-la!
Eu queria apenas admirá-la.


Não precisa, ó linda flor,
Viver ao meu lado,
Permita-me apenas,
Admirá-la.


Não desdenhas de mim, ó menina!
Não perturbes a minha paz.
Sei que não sou digno de ti,
Mas... Deixe-me apenas amá-la.


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