sábado, 30 de janeiro de 2010

O racismo é uma praga

O ano letivo se aproxima e os operários do saber estão se preparando em todo o Brasil para retomar suas atividades. A educação é um grande desafio para todos nós e são muitos os percalços que enfrentamos ao longo da caminhada, mas o ofício que abraçamos deve priorizar a formação do homem, as habilidades que nossos alunos desenvolvem é resultado natural no processo. Algo, porém, deve ser a nossa preocupação primária: colaborar na formação de nossos alunos e levá-los a refletir sobre as diferenças existentes em nosso país. Formando mulheres e homens que respeitem ao próximo deve ser o nosso maior objetivo. Mas, para que o leitor reflita um pouco mais sobre atitudes inadmissíveis, o convido à leitura do texto a seguir para que cada vez mais, nós que somos educadores e aqueles que transitam noutras áreas, nos unamos numa luta sem tréguas contra o racismo.
"Negra e militante de movimentos sociais, a deputada federal Janete Pietá (PT-SP) foi vítima de discriminação racial por parte de uma funcionária do cerimonial da Presidência da República, na terça-feira 26, em Brasília, durante o lançamento dos programas Bolsa Copa e Bolsa Olímpica, pelo presidente Lula. A deputada foi barrada ao tentar entrar no evento, no auditório do Ministério da Justiça. Ela pegou a fila para retirar o pin que lhe daria acesso ao espaço destinado aos parlamentares e, ao se apresentar, a funcionária a olhou de cima a baixo e exclamou: “A senhora, deputada??? !!!... Eu nunca lhe vi nos eventos presidenciais”. Pietá ainda comentou, calmamente, que a representante do cerimonial não era obrigada a conhecer os 513 deputados do Congresso, mas deveria, ao menos, saber identificar o seu broche de parlamentar utilizado na lapela. Mas não adiantou. Fundadora do PT, a deputada disse ter sentido dor e humilhação. “Como uma mulher afrodescendente, que ousa fazer um penteado afro, de tranças rasteiras, que não chega arrogante, pode ser deputada? Está mentindo, então!”, protesta Pietá. A deputada procurou o responsável pelo cerimonial. “De longe, vi a funcionária me olhando com desprezo”, afirmou. Segundo o cerimonial, a funcionária, não identificada, era contratada por uma empresa terceirizada e seria demitida. Pietá intercedeu: “Não precisa ser demitida. Quero que ela aprenda a respeitar as pessoas e não discriminar ninguém”.
Para ler o artigo da deputada acesse:
Janete Rocha Pietá
Mulher e militante negra, política fundadora do PT e atualmente deputada federal pelo PT-SP
Fonte: Carta Capital

Um comentário:

  1. Ola Gilson
    Primeiramente, obrigado por seguir nossa rede. Você como educador, me diga o que está acontecendo. Meu neto (8), está no 3º ano. O menino não sabe nada de matemática, pouco de português, quase nada de geografia e o pouco de ciências e história depende do ensino particular.
    A caligrafia é péssima; na verdade, não sei o que ele aprende na escola. Tudo muito caro, alem de todo dia vim um recado pra mandar isso, mandar aquilo. Dinheiro para festinha, é todo mês. Responda-me: O ensino está no rumo certo mesmo? O que deve fazer pra ajudar meu neto a melhorar?
    Sds., em Cristo

    Do seu amigo
    Luiz Clédio
    lcmf56@hotmail.com

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