quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pobres haitianos

Sente frio, fome, dor, tristeza... Olha para todos os lados na expectativa de reencontrar sua mãe. Em meio ao caos um pobre garoto, já faz algumas horas que perdera de vista o seu bem maior, sua mãe. Ele tem apenas 8 aninhos e não consegue entender o que estava acontecendo, olha para aquelas pessoas chorando, gritando, correndo e enxerga escombros em todas as direções. Anoitece e o frio e a fome aumentam; Domingos é um garoto desnutrido e em sua curta vida estava acostumado a passar fome, mas nunca ficou longe de sua querida mãe. Sentado embaixo de um resto de cobertura, não sabia do perigo que estava exposto. Despido, vestia-se apenas uma pequena bermuda, deixando à vista seu corpinho magro e indefeso. Desesperado, a infeliz criança começa a gritar por sua mãe. As pessoas que passam por ele parecem não vê-lo, pois, também ficam atônitas com o desastre que arruinou aquela pobre capital do Haiti. Quando uma adolescente vem ao seu encontro, ele assusta-se e chora desesperado, ela o acalma e o retira daquela cobertura o colocando em outro local, aparentemente mais seguro. Ele sem entender muito bem a atitude da garota, aceita o novo espaço para onde fora levado. Depois de muito esperar por sua querida mãe ele adormece ali mesmo, em meio a gritos, escombros e tiros.
Homens sanguinários, amantes do luxo e capitalistas vorazes. Vós sois responsáveis pela miséria do povo haitiano. A vossa ganância levou os à miséria absoluta. Essas nações pagarão caro por tudo que fizeram aos países pobres do mundo.
Foi uma catástrofe que acometeu ao povo do Haiti, mas o seu estado de extrema pobreza agrava e muito a situação de nossos irmãos. É triste quando vemos países ricos enviando uma quantidade ínfima de dólares para o Haiti. São mesquinhos... ordinários... não conhecem o que é amor!
Parabéns ao nosso presidente que mais uma vez dá exemplo, demonstrando compaixão aos nossos irmãos.
À senhora Zilda Arns a nossa homenagem pela vida dedicada às crianças e aos pobres.
Obs: a história acima é fictícia, no entanto, de longe retrata a cruel realidade.

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